A existência de Deus está sempre relacionada com o que
colocamos entre nós e Ele.
Assim como nunca chegamos perto do sol mas sabemos que ele
existe e podemos ver a sua luz e sentir o seu calor, também assim é Deus.
Não podemos provar cientificamente sua existência, mas
através da sua luz (Jesus e seus ensinamentos) e do seu calor (o Espírito Santo
e o seu consolo diário) podemos experimentar a sua presença em nosso meio.
Mas se surge entre nós e o sol nuvens que tampam a
possibilidade de vermos e sentir esse sol não quer dizer que Ele não está lá,
no mesmo lugar, soberano, pronto para que surja uma brecha para nos iluminar e
aquecer.
Acredito que o homem tem substituído Deus por tudo aquilo
que julga conveniente para suprir as suas necessidades físicas, intelectuais, e
por que não morais.
E podemos nomear essas necessidades como nossas nuvens.
Ontem ouvi a seguinte história:
Um garotinho perguntou ao pai qual o tamanho de Deus. O pai
olhou para o céu e mostrou para o filho um avião bem distante e perguntou se o
avião era grande ou pequeno.
O filho respondeu que era muito pequeno e que quase não dava
para vê-lo.
No dia seguinte o pai levou o garotinho a um aeroporto e
mostrou para ele um avião bem de perto e perguntou: “E esse avião é grande ou
pequeno?”
A criança logo respondeu que o avião era enorme.
O pai aproveitou para responder a pergunta que o filho havia
feito no dia anterior: “Filho, o tamanho de Deus está relacionado com a
proximidade que temos com Ele. Se estivermos distantes Dele Ele sempre nos
parecerá pequeno, longe. Mas se nos aproximarmos Dele ficaremos impressionados
com sua grandeza e poder.”
João Pereira Coutinho em sua coluna na Folha de São Paulo de
23 de setembro de 2014 cujo título ousei
usar como título dessa postagem, finalizou sua reflexão dizendo: “Deus é uma
questão de fé.”
E concluo citando o texto bíblico que está em Hebreus 11:1: “Fé
é a certeza das coisas que esperamos e a convicção de fatos que não vemos.”
Rodrigo Salgueiro
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